data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
O segundo final de semana sob a bandeira preta em Santa Maria teve o movimento atenuado com o fechamento de parte do comércio. A circulação de pessoas no Centro, contudo, se manteve constante durante o final da manhã de sábado. A maioria das pessoas utilizava máscara, mas poucas delas que passavam pelo Calçadão e pela Rua do Acampamento estavam ali para consumir algum item essencial.
Bebidas alcoólicas não terão venda proibida a partir de segunda no RS
No Paradão da Rio Branco, as pessoas que esperavam pelo transporte público respeitavam as normas de distanciamento e uso de máscara. O mesmo acontecia nas redondezas do Calçadão Salvador Isaia. Apenas os estabelecimentos essenciais estavam em operação.
A maioria dos que passavam, porém, apenas circulavam no Centro, sem consumir itens essenciais. Havia também, grupos de idosos que conversavam reunidos próximo a uma galeria do Calçadão. Ao notar a presença da reportagem, eles se dispersaram, mas voltaram a se reunir em frente ao Shopping Santa Maria.
data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
Três taxistas do ponto em frente ao edifício Taperinha estavam desde as 8h no local. Porém, nenhum deles havia feito corrida alguma até as 11h30min. No ponto de táxi da esquina da Acampamento com a Astrogildo de Azevedo, entre os três taxistas, apenas um atendeu um passageiro no sábado até o mesmo horário. Há 33 anos na profissão, Ricardo dos Santos Gonçalves, 53, atribui a falta de movimento não só ao momento da pandemia, mas também a outras opções de locomoção.
- Se o movimento tivesse "morto", estava bom. Eu tenho feito quatro, cinco corridas no dia com 12 horas se serviço. Temos obrigação por lei de colocar o táxi à disposição. Nós vamos desaparecer, e os aplicativos vão fazer a tarifa que bem entenderem - lamenta.
Vejas regras da bandeira preta em vigor até 21 de março
data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
MUDANÇAS
Na sexta-feira, o Piratini proibiu a venda de itens não essenciais em estabelecimentos que podem operar presencialmente. A regra passa a valer na segunda, mas uma loja se antecipou e já seguia as normas do novo decreto estadual. Mesmo com produtos para casa, como talheres, térmicas e pratos, o local vendia somente bens de ferragem e elétrica.
O decreto também estende a bandeira preta até 21 de março. Já a suspensão de atividades entre 20h e 5h passa a valer até o final do mês.
Apenas 51% da população usa máscara corretamente em Santa Maria
data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
MERCADOS
Com medo de um boato sobre lockdown, os santa-marienses fizeram filas nos supermercados na tarde de sexta-feira. No sábado, porém, com a confirmação de que o fechamento não viria, o movimento foi normal. Em três mercados nos quais a reportagem passou, sobravam vagas nos estacionamentos e não foram registradas filas para entrar.